segunda-feira, 21 de agosto de 2006

Futurologia


Supercomputador Prevê Clima da Terra para os Próximos 30 Anos

Um projecto apoiado pelo governo do Japão construiu um supercomputador para correr aplicações que simulem as mudanças de clima no Globo nos próximos 30 anos.

A ideia é que o Earth Simulator calcule as mudanças climáticas que a Terra sofrerá em função das alterações no meio ambiente (destruição de florestas, avanço de áreas desérticas, etc.), emissão de poluentes e deslocamento de placas tectónicas. Instalado na cidade de Yokohama, o supercomputador deve iniciar os trabalhos com o Earth Simulator no ano que vem e, esperam os seus autores, indicará os padrões de mudança na pressão atmosférica, temperatura do ar, correntes marítimas e outros factores climáticos.

O governo do Japão acredita que as informações vão permitir prever com maior precisão a ocorrência de fenómenos naturais como terramotos e furacões.

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Microsoft Desenvolve Sistema de Navegação Através das Mãos do Utilizador

Para os fãs do filme “Minority Report” não será propriamente uma novidade, mas para o mercado em geral TouchLight promete ser uma pequena revolução dos sistemas de navegação. A aplicação foi desenvolvida pelos laboratórios da Microsoft e permite “navegar” por entre imagens em suporte digital através da interacção das mãos de utilizador com o ecrã de computador. Com este sistema, o utilizador pode seleccionar e mudar o ângulo de visão de cada imagem (que pode ser apresentada em três dimensões) através do contacto com o ecrã, noticia a Cnet.

A Tecnologia foi licenciada pela Microsoft a uma pequena empresa que dá pelo nome de Eon Reality, da Califórnia. Com este acordo, a Eon ficará responsável pela aplicação da nova tecnologia à área comercial e também aos sectores da Defesa, Aeroespacial ou Automóvel.

Ao contrário do filme “Minority Report”, em que Tom Cruise interage com as mãos com várias imagens apresentadas num ecrã futurista, TouchLight dispensa qualquer tipo de capacete ou luvas para a interacção com as imagens seleccionadas.

A Eon Reality prevê que a nova tecnologia comece a ser utilizada em ecrãs onde passam anúncios comerciais, mas acredita que, dentro de dois ou três anos, se possa tornar acessível aos ecrãs dos computadores mais banais.

O acordo entre a Microsoft e a Eon Reality enquadra-se num programa de parcerias com start ups recentemente lançado.

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Japoneses Imprimem Imagens em Água

Investigadores da Universidade de Osaka, no Japão, exibiram uma nova tecnologia que permite “imprimir” imagens em água parada. As imagens ficam visíveis por até três segundos.

A tecnologia é baseada na acção coordenada de 50 pequenos geradores de ondas dispostos nas bordas de um tanque ou piscina circular. Obedecendo ao comando de um software, os geradores criam vibrações na água parada, na qual se formam desenhos que permanecem visíveis por escassos segundos.

O sistema já é capaz de reproduzir todas as letras do alfabeto romano e alguns ideogramas japoneses. Chamado AMOEBA (Advanced Multiple Organized Experimental Basin), o sistema foi revelado esta semana para uma plateia de investigadores em Osaka. Na ocasião, o sistema desenhou imagens num tanque de 1,6m de diâmetro e 30cm de profundidade.

A Universidade de Osaka acredita que o sistema poderá criar desenhos mais complexos na água à medida que o software usado para controlar os geradores de onda for melhorado.

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Microsoft Apresenta Software que Cria Fotos 3D

O Photosynth junta centenas de fotos que antes estavam separadas para criar uma única imagem de três dimensões. A aplicação foi criada pela Microsoft, em colaboração com a Universidade de Washington, EUA, e é a primeira a fazê-lo automaticamente.

O Photosynth procura secções que “se encaixem” nas várias fotos relativas ao espaço ou objecto que se pretende tornar tridimensional.
Os autores descrevem a aplicação como «um misto de apresentação de diapositivos e de jogo de computador», cita a News Scientist.

O novo software descobre vários elementos distintivos em cada imagem fornecida pelo utilizador e procura estabelecer uma rede de relações entre as diferentes imagens a partir destes pontos. Através deste processo, o Photosynth fica apto a calcular o posicionamento da câmara fotográfica em cada fotografia.

Os responsáveis pelo projecto acreditam que esta nova ferramenta pode vir a ser utilizada para juntar diversas imagens sobre uma mesma temática – por exemplo, as fotos tiradas a uma paisagem visitada durante as férias – e criar um cenário de três dimensões que pode ser visionado ao pormenor.

O Photosynth fez a primeira aparição mundial na conferência de computação gráfica, SIGGRAPH, que está a decorrer em Boston, EUA.


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